Rescaldo do HollowFest 07
A Sound Factory está mais uma vez de parabéns!!!! Foi mais uma grande noite de concertos no Porto.
Chamaram-me de doido por ir sozinho para o Porto ver os concertos. E com alguma razão. O caminho de volta foi penoso. Sai da festa por volta das 4.30 da manhã, a chover torrencialmente, nevoeiro qb e a auto-estrada em obras em inúmeros pontos. A partir de Leiria começou-me a dar o sono, e estava a ver que tinha que parar numa estação de serviço para dormir um pouco Não parei, e às 7.00 horas já estava no vale dos lençóis. Mas todos estes contratempos não foram suficientes para estragar a noite. Valeu muito a pena, e para a próxima podem contar comigo...
Quanto à festa, foram 5 os concertos a animar as hostes. Mikroben Krieg foi uma agradável surpresa. Com uma componente visual muito forte, despertou-me o interesse e fez-me estar colado ao ecran o concerto todo. Pena que não desse para tirar fotografias, mas não quis perturbar a actuação do músico com o flash da máquina. E quando entrou a parte da rebarbadora fiquei sem ângulo de visão.
Em relação aos Psychotectrauma, embora não tendo um estilo de som que goste particularmente, são bastante competentes em palco. E a julgar pela audiência, cairam no goto do pessoal. Harsh, harsh e mais harsh...
FabrikC foi talvez o concerto mais fraquinho da noite. A banda bem se esforçou, e o vocalista é bastante simpático, mas a música pareceu-me toda igual do início ao fim, e comecei a ficar sonolento. Recolhi-me na zona do bar a beber. Fica um pequeno vídeo da actuação.
Seguiram-se os Spetsnaz. Os rapazes são bastante extrovertidos, e o vocalista pôs o pessoal em delírio, com as suas provocações constantes e caretas. Em disco soam demasiado parecidos a Nitzer Ebb, mas ao vivo conseguem explanar uma energia imensa. Pontos altos do concerto: That perfect body (fica um pequeno trecho) e o muito pedido Hardcore hooligans.
spetsnaz - That perfect body
Por fim, o concerto que eu mais esperava e a minha razão da ida ao Porto: Haujobb.. E posso dizer-vos que não saio nada desiludido. Foi um concerto muito intimista, com o Daniel a perguntar à audiência por diversas vezes o que queria ouvir e a fazer-nos a vontade. A actuação centrou-se em todos os álbuns, com excepção do fraquinho Ninetynine. Deu-se ainda ao luxo de tocar músicas de side projects, Destroid e Architect, e de uma brincadeira com o Du Hast. Pontos altos da actuação: Eye over you e Penetration, além, claro da presença do baterista que acompanha o Mark Burgess...
Haujobb. - Cleaned visions
Haujobb. - Penetration
Para o fim estava ainda reservada mais uma surpresa. Uma divertida industrial session com os elementos das bandas a improvisarem uma música chamada Penis of steel... Fica também um pequeno trecho.
Começou então a after party por volta das 4 da matina, que até estava bastante animada, mas o caminho ainda era longo e não me pude demorar muito. Meia horita depois meti-me ao caminho, com a satisfação de uma noite bem passada, 25 cd´s autografado pelo Daniel, e mais uma t-shirt para a colecção...
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